“Quando criança eu vivia sendo levado para hospitais com crises de asma e epilepsia, que quase tiraram minha vida várias vezes.” As palavras são de Robert Santoro, que vive em Camberra, na Austrália. Sua avó fazia antigas orações italianas com óleo e água na esperança de curá-lo, mas sem nenhum resultado.“Com 15 anos, passei a andar com más companhias e vivia ‘matando’ aula. Com 17 já ia para boates e bebia até de manhã. Nessa época comecei também a me drogar”, lembra Robert.O rapaz perdeu o controle de sua vida. “Eu não conseguia trabalhar e acabei perdendo o emprego. Foi uma época difícil, meus parentes viviam me chamando de perdedor e ficavam dizendo que eu nunca seria alguém, que eu era um peso morto.”Um dia Robert conheceu uma moça de quem gostou muito. “Nessa mesma época, meu irmão conseguiu-me um emprego e comecei uma dura batalha para largar as drogas e as noitadas. Eu também passei a trabalhar com afinco e consegui comprar um carro financiado. Mas o incrível é que quanto mais eu trabalhava e mais dinheiro ganhava, mais as dívidas se acumulavam. Parecia que o dinheiro evaporava nas minhas mãos. Acabei não conseguindo pagar algumas parcelas do carro e tive que devolvê-lo. Também perdi a moça com quem estava há quatro anos. O resultado foi que me entreguei de novo às drogas.”Tempos depois, Robert foi apresentado a uma outra jovem. Eles começaram a namorar e, embora se amassem, viviam brigando. “Eu propus a ela que fôssemos morar juntos. Mas com uma casa para manter e não tendo ainda vencido o vício das drogas, não conseguia poupar nada nem pagar o aluguel em dia. Decidi então voltar para a casa de meus pais com ela. Pegando dinheiro emprestado, abrimos um restaurante e os negócios começaram a melhorar”, conta.A família do rapaz, apesar disso, ainda costumava dizer que Robert jamais seria alguém. “Diziam que eu não teria sucesso. E o fato é que realmente as dívidas se acumularam e chegaram a 150 mil dólares. Minha vida desmoronou mais uma vez. Eu só caminhava para trás. A pressão era tamanha que eu tinha que me desdobrar em dois empregos, das 7h da manhã a 1h do dia seguinte. Minha companheira vivia chorando, dizendo que eu gastava nosso dinheiro com drogas. Era verdade, mas eu negava achando que assim a pouparia.”Robert afirma que não via uma luz no fim do túnel. Mas o destino começou a mudar no dia em que um amigo conversou com ele sobre a Igreja Universal do Reino de Deus. “Decidi visitar a igreja e participar de uma reunião. Foi maravilhoso o encontro que tive com Deus naquele dia! Com as orações fortes feitas pelos pastores me senti muito leve.”Ele conta que passou a participar das campanhas e dar o dízimo. “Não demorou muito e as dívidas desapareceram. Nós nos casamos e temos uma vida em comum abençoada. Hoje sei que não importa o que estejamos vivendo, Deus sempre nos responde. Agora recebemos um gordo aluguel pelo restaurante e tenho um ótimo emprego. Estou definitivamente livre da epilepsia, da asma, das drogas e das noitadas. Minha mulher é a única na minha vida. Hoje sei que se não tivesse vindo à igreja e visto por mim mesmo, jamais teria experimentado esse maravilhoso resultado em minha vida”, conclui Robert.
IURD AUSTRALIA
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